Nos idos de 1996, a Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino aluga o prédio de nº 400 localizado à Av. Santa Catarina com a finalidade de ali implantar um de seus terreiros. Antes da locação realizada pela instituição passaram por lá dois terreiros de umbanda, sendo um deles do falecido Roberto Getúlio de Barros, Roberto Guarantã, como ficou conhecido. O que ganha relevância na história de Pai Rivas, pois o mesmo, no início de sua adolescência, frequentara as giras de Roberto Guarantã, onde incorporou o caboclo Urubatão da Guia. Logo, o local tinha vínculos íntimos com a trajetória do fundador da Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino.
Mãe Maria Elise Rivas
Maria Elise Rivas é sacerdotisa da OICD (Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino), Doutora em Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), foi vice-diretora da FTU (Faculdade de Teologia Umbandista), onde se graduou em Teologia, primeira e única instituição de formação teológica afro-brasileira. É membro efetivo da Academia Itanhaense de Letras, autora de diversos livros, tanto religiosos como científicos e de militância pelas religiões afro-brasileiras e presidente da revista Estudos Afro-Brasileiros.
Mãe Maria Elise Rivas (também chamada Íyá Bê Ty Ogodô no candomblé e Mestra Yamaracyê na umbanda), é filha de santo de Babá Rivas Ty Ògìyàn desde 1980, tendo acompanhado a longa trajetória de Babá Pai Rivas nas diversas escolas das RAB. Foi iniciada por ele no candomblé e exercia a função de Yakekere, na umbanda esotérica recebeu o 7° grau do 2° ciclo e o acompanhou por mais de uma década na umbanda traçada e encantarias.
Mestre Arapiaga no Ritual de Iniciação de Mestra Yamaracyê no 7° Grau, 2° Ciclo.