Fundado em agosto de 2006 por Babá Rivas, o Centro de Cultura Viva das Tradições Afro-Brasileiras situava-se à Rua Joaquim Nabuco, 1054, no bairro Brooklin Paulista na cidade de São Paulo.
Tratava-se de uma casa que não era habitada há muitos anos, de modo que as transformações, reformas e estruturação demandaram dois anos.
Casa ampla de dois andares, com entrada por um grande portão central e uma porta lateral que dava acesso direto ao segundo andar. Descendo as escadas chegava-se ao térreo. Possuía também um fundo muito extenso, com locais que foram destinados ao Culto de Nação Africana e às Encantarias.
Existia um assentamento central do Orişà Ògìyàn, Òrìşà de Babá Rivas, no andar superior, bem como a cozinha de Santo, dois banheiros, um ronkó e a Sala de Ifá.
No andar inferior havia um local destinado a Exu e outro espaço às Encantarias.
No espaço das Encantarias havia assentamentos para Catimbó, Pajelança, Terecô, Babassuê, Toré, Xambá e Tambor de Mina.
Na parte do fundo havia o "Jardim dos Orişà", onde havia assentamento para todos os Òrìşà e seus respectivos Exus, bem como o "mastro central", o Opá.
Em 2008 Babá Rivas inicia toques da Jurema mais internamente e, a partir de 2009, abre a casa para toques da Encantaria para convidados às quartas-feiras quinzenais, sob o comando de Mestre Canindé.
Babá Rivas, também através do Oráculo de Ifá, fazia consultas sobre o destino de quem o procurava, desvendando os mistérios através da caída dos coquinhos de dendê.
O Centro de Cultura colaborou como laboratório para a FTU perante o MEC, pois a prática sacerdotal, aliada a pesquisa e reflexão de Babá Rivas desenvolveram arcabouço rico para as religiões afro-brasileiras.
O Centro de Cultura foi uma casa Viva pois havia lá a luz dos Òrìşà e o encanto de Mestres, Mestras, Reis, Rainhas , príncipes e princesas que traziam felicidade por todos que passaram por lá . Seu fechamento se deu em março de 2012, em virtude da migração de Babá Rivas em 2013 para o litoral .