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Sinopse: Primeiro livro da autora na seara da poesia, esta obra é em si um rito de passagens. Não apenas de um gênero literário a outro: Maria Elise Rivas, para quem a conhece, é sacerdotisa, mãe de santo, teóloga Dra. em Ciências da Religião, autora de artigos acadêmicos e livros religiosos, mulher forte empenhada em causas sociais de combate a preconceitos em prol de uma cultura de paz. E dela se espera isso, como é de uso com pessoas públicas: possuem imagem rígida e muita vez fadada a corresponder aos anseios externos, de terceiros, alheios e alhures. É justamente sobre esta questão que a poesia inaugural de Maria Elise Rivas se debruça e talvez o maior paradoxo destes Paradoxos seja exatamente esse: a desumanização de alguém que ama a humanidade. Não à toa, o ciclo de 49 poemas começa com “Palavras” e termina em “Metamorfose”, desvelando a intimidade dos pensamentos e sentimentos de quem se mostra como pessoa, recorrendo ao recurso estilístico da poesia como meio capaz de sensibilizar quando possivelmente nenhum outro o seria: rito de passagem, da figura pública à pessoa, à individualidade. Ao fim e ao cabo, esta obra mostra aquilo que já aparece há tempos no espírito literário: “(...) o que o ser humano mais aspira é tornar-se um ser humano” (Clarice Lispector, em Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Rocco, 1998).

 

CARACTERÍSTICAS

Páginas: 104

Editora: OICD

Formato: 14 x 21

Onde encontrar?
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